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Gluten free Knackerbrod com gergelim e semente de girassol

11 fev

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Numa das minhas buscas por receitas diferentes e interessantes de pães acabei encontrando esta receita que me chamou muito a atenção. Adoro sementes e pão, mais ainda, a receita é Gluten Free, de acordo com o blog onde foi postada. Não sou especialista no assunto então reproduzo o que está por lá.

Passei a receita para minha mãe, já que ela e meu pai sempre procuram comer menos trigo….e ela fez. Uau, não conseguimos parar de comer. O pão, que mais parece um cracker, é tão saboroso e agradável de comer que viramos fãs. Minha pequena adora! Curioso é que só fiz esta semana…depois de meses que achei a receita…já que tinha fornecedora não precisava fazer…

Para um happy hour vai super bem com uma cerveja ou outra bebida e com café também é fantástico. Acompanhando uma sopa ou salada fica delicioso…ou para aquelas horas em que bate uma vontade de comer alguma coisa e não queremos algo engordativo…

Vale muito a pena. Faça, experimente, mande para o lanche do filho, do marido e para depois da academia. Leve para aquela festinha ou piquenique…ou simplesmente deixe à mão para beliscar! Guarde num pote hermético ou vidro se sobrar….

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Gluten free Knackerbrod com gergelim e semente de girassol (com algumas adaptações, receita daqui)

Ingredientes:             1/4 xícara de semente de girassol

                            1/4 xícara de gergelim preto

                           1/4 xícara de gergelim branco (minha mãe já substituiu por linhaça e outras sementes)

                          3/4 xícara de fubá (usei mimoso)

                         50g óleo de milho ou girassol

                         1 xícara de água fervente

                         1/3 colher (chá) de sal

Modo de fazer: misture as sementes, o sal e o óleo. Junte o fubá e depois a água. Misture bem até homogêneo. Coloque sobre tapete de silicone em forma de cookies ou similar. Espalhe bem com as costas de uma colher para que fique fino.

                             Leve ao forno médio baixo até firmar, retire, com um cortador de pizza corte em quadradinhos (com cuidado para não estragar o tapete de silicone) e leve novamente ao forno para dourar. Cada forno é de uma maneira, a receita original recomenda 45minutos a 150ºC e depois de cortar a massa mais 30 minutos a 200ºC. Cuidado, fique de olho para não queimar.

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              Retire do forno e deixe amornar. Com cuidado solte os quadradinhos e voilá!

Observação: não sou nutricionista ou da área médica, a receita está postada no blog original como gluten free. Não me responsabilizo por esta indicação, somente reproduzo o que está lá.

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Arroz “tipo” mexicano

26 abr

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Tenho muitas memórias olfativas e gustativas de comidas…comidas que minha avó fazia quando passávamos férias inteiras na casa dela e do meu avô, “batatas de gomão” que minha tia avó Yvonne fazia nas mesmas férias, bolo de chocolate da minha adolescência, lanches com pipoca e café, sobremesas e torta de maçã da tia Graciana, pão francês em canoa com manteiga, suco de acerola e laranja feito pela Mary Pink, biscoitos, pães e quiches da Mi, nossa…se deixar fico aqui a tarde toda…

Logo que vi esta receita me veio na memória o perfume desse arroz! A cozinha mexicana é riquíssima e eu tive a felicidade de conhecer um pouco de suas maravilhas quando fiz intercâmbio e fiquei numa comunidade americana/mexicana na Califórnia. Meus amigos e amigas da escola eram na maioria esmagadora filhos e netos de imigrantes mexicanos, o que me proporcionou conhecer a língua, costumes e um pouco da gastronomia mexicana.

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Quantas vezes partilhei refeições deliciosas em casas de amigos descendentes ou nascidos no México, taquitos, tortillas, tamales, carnitas, hummmm! Que experiência maravilhosa!

Este arroz é muito parecido com o que várias vezes pude degustar por lá…desculpem-me os verdadeiros conhecedores da iguaria, não sei se a receita é igual à preparada pelas madres ou abuelas, mas com certeza é muito parecida!

Aproveitem e preparem, é fácil e rápida! Super saborosa e acompanha muito bem uma carnita (carne frita ou bife em tirinhas)!  Tem aparecido toda semana na nossa mesa…

A receita um pouco adaptada por mim veio daqui.

Arroz “tipo” mexicano

(serve 4 pessoas – como acompanhamento)

xícara 240ml

  • 3 colheres (sopa) de óleo
  • 1 1/2 xícara de arroz cru
  • 1 cebola pequena picadinha
  • 2 dentes de alho espremidos
  • sal à gosto
  • 1/2 colher (chá) de cominho
  • 1/2 xícara de molho de tomate
  • 1 xícara de caldo de galinha
  • 3 colheres (sopa) de coentro fresco picado
  • 2 xícaras de água

Preparo:

  • Aqueça o óleo numa panela grande em fogo médio.  Frite o arroz até que comece a ficar dourado. 
  • Junte o alho, cebola, sal e o cominho e dê mais uma fritada. 
  • Acrescente o molho de tomate, caldo de galinha, a água e o coentro fresco e deixe começar a ferver. Corrija o sal.
  • Quando levantar fervura tampe e abaixe o fogo até secar a água.
  • Revolva o arroz com um garfo e sirva quente.

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Pãezinhos de cebola e queijo em 30 minutos!

12 abr

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Com o vento esfriando as noites por aqui  as sopas começam a voltar em casa e procurando na web uma receita rápida e diferente de pãezinhos para acompanhar o prato principal do jantar achei esta delícia. Em pouco mais de meia hora estão prontos! Adorei, são fáceis, saborosos e rápidos! Juntou o que eu gosto!

Mudar a erva e colocar orégano ou outro tipo de queijo fica a critério do padeiro! Vale a pena fazer! Da próxima vez vou fazer metade temperados e a outra parte sem nada para comer no café da manhã mesmo! Hum! Torradinhos ficam uma gostosura também!

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A receita original está aqui.

Pãezinhos de cebola e queijo

(xícara 240ml)

1 xícara mais 2 colheres (sopa) água morna

1/3 xícara de óleo

2 colheres (sopa) de fermento fresco

1/4 xícara de açúcar

1/2 colher (chá) sal

1 ovo

3 1/2 xícara farinha de trigo

2 xícaras de queijo ralado (mix de Cheddar, Parmesão, Asiago e Romano) usei só Parmesão

4 colheres (sopa) de manteiga derretida (*opcional, para pincelar)

4 colheres (sopa) de cebola desidratada

1 ovo batido com um tiquinho de água (eggwash)

Num bowl grande combine a água, óleo, fermento fresco e o açúcar. Deixe agir por 15 minutos. Junte o sal, ovo, trigo e a cebola.

Misture bem com as mãos até sentir que a massa não está mais grudando. Pode ser necessário usar um pouco mais de farinha.

* a receita diz para usar uma batedeira com gancho…fiquei com preguiça de tirar do armário e depois ter que lavar tudo…fiz na mão mesmo!

Forme doze bolinhas do mesmo tamanho e coloque numa assadeira untada com manteiga. Deixe crescer cerca de 10 minutos. Pincele a manteiga derretida (se quiser usar, eu não usei) ou o eggwash sobre as bolinhas e coloque o queijo ralado.

Asse em forno pré-aquecido (180ºC) até dourar. Retire do forno e pincele novamente a manteiga (não fiz).

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Na hora de servir ainda coloquei mais um pouco de queijo ralado sobre os pãezinhos!

Os pãezinhos são deliciosos!!! Acompanham super bem uma sopa, uma salada ou até um ensopado! E no dia seguinte ou no lanche tostadinhos ficam uma gostosura!

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Se quiser fazer para um lanche com amigas (amigos) fica demais! Varie as ervas e os queijos, com tomate seco ou feta…hummmmm!

“Mangamole”

25 fev

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As mangas estão à toda, lindas, cheirosas e nos convidando a provar todo seu sabor.  O difícil é resistir a fazer sempre as mesmas receitas…então estamos deixando a imaginação nos levar a outro patamar…

A Moqueca de Manga foi um sucesso e já nos conquistou. Torta de manga, Lassi de manga…delícia. Outro dia minha mãe resolveu dar um twist no guacamole e fez com manga ao invés do abacate. Ela me contou e fui procurar na internet. Já havia alguns posts com a receita e ficamos impressionados com a capacidade das pessoas em inventar e modificar sabores de acordo com as necessidades e com o que têm em mãos. Ela não sabia que já existia e fez algo maravilhoso! 

Foi o aperitivo do almoço de ontem… “Mangamole” com tortilla chips! Aconselho a experimentarem, é viciante!!! Quase não almocei de tanto que gostei !

“Mangamole”

4 mangas “de vez” (nem maduras nem verdes” médias, sem cascas e caroços

1 cebola média

1 pimenta dedo de moça sem sementes

coentro (um punhado)

sal

um fio de azeite extravirgem

Coloque tudo no processador de alimentos e pulse algumas vezes. Não é para virar purê, então deixe um pouco pedaçuda. Corrija o sal e sirva.

Pode ser antepasto se servido com tortilla chips. Sobre um salmão grelhado vira complemento do prato principal! Também sobre peito de frango grelhado…delícia!!!

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Pasta de pimenta vermelha–Ribb al-harr

15 fev

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Não pude deixar de me lembrar dessa receita assim que li o post apimentado no Diga Maria. A Maria postou uma receita perfeita para amantes de pimenta e explica um pouco mais sobre o porque da ardência na boca…Deu vontade…

Aprendi a gostar e apreciar as pimentas…começou ainda adolescente, quando morei na fronteira do México e Estados Unidos…e foi aumentando…ainda sou tímida, vou experimentando devagar , mas confesso que o ardor anestesia a boca e dá uma sensação muito boa… uma experiência gastrosensual…

A ardência das ditas cujas pode ser medida por uma escala desenvolvida por um químico, Scoville. Quer saber mais, leia no blog Edu Explica.

Escala de Scoville

fonte: Edu Explica

Meu pai pediu-me para comprar para minha mãe o livro Man oushé – Inside the street corner Lebanese Bakery, da super simpática Barbara Massad. Libanesa de nascimento ela morou nos Estados Unidos e depois voltou já adulta ao Líbano. A culinária estava na veia, seus pais tinham um restaurante na Flórida e ao voltar para seu país natal tentou ganhar a vida de outras maneiras mas acabou se rendendo a gastronomia. Atualmente é fotógrafa na área de alimentação e escritora de livros de culinária. Saiba mais aqui.

Antes de concluir a compra já estava apaixonada pelo livro…e quando chegou pedi emprestado para namorar…o livro…as fotos… Que qualidade de imagens e quantas histórias maravilhosas. Vale a pena!

Fizemos um jantar típico libanês, que fica para outro post, já que é mais longo…mas essa pasta de pimenta nos conquistou! Uma delícia aos olhos e ao paladar! Não é muito forte, pode ser comida sobre uma bruschetta ou um filé de frango ou carne bovina…ou até acompanhando um cozido…vale tudo!

E as pimenteiras da horta da minha mãe estão sorrindo à toa…carregadas e nos convidando a uma degustação. Vai rolar mais essa semana…e eu dou a maior força…!

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Ribb al-harr  – pasta de pimenta vermelha

1 kg pimenta vermelha bem picante (4 xíc)

1 kg pimenta vermelha doce (4 xíc)

2 colheres de sopa de sal

120 ml de azeite

1. Lave as pimentas em água fria. Seque bem. Use luvas para abrir as
pimentas no sentido do comprimento e retire todas as sementes e
membranas.
2. Passe-as pelo processador, junte o sal, mexa bem. Deixe-as por 2
horas num escorredor.
3.Numa panela com pouco azeite cozinhe as pimentas em fogo leve por cerca de 15 min. até ficarem tenras. Deixe esfriar.
4.Coloque num vidro esterilizado e junte o azeite, cobrindo bem a pasta.
5. Para conservar cozinhe os vidros em panela com água por 15 min.

A dona da receita faz sua remessa no final do verão para durar todo o ano. Após aberto deixe na geladeira.

Obs: a receita é suave. Quem preferir pode aumentar a quantidade de
pimenta picante. É importante manter sempre muito azeite sobre a pasta para conservar, senão mofa.

Minha mãe fez menos quantidade, pode ser feita uma proporção para as pimentas que obtiver. O resultado é tão bom que foi possível até passar no pão!!

Fonte: Barbara Abdeni Massaad – Man oushé – Inside the street corner Lebanese Bakery

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Maionese caseira feita no vidro que vai à mesa

8 fev

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Eu sei, o nome desse post ficou meio esquisito, mas é justamente o que a receita/dica é. Simples assim.  Para ajudar a otimizar seu tempo, principalmente num feriado…. e te alimentar melhor, já que não tem conservantes!

Adorei a dica, já fiz várias vezes, passei a receita para frente e quem fez também adorou. Então, bora dividir.  Só que não me lembro onde li…sei que foi na rede, mas em qual site ou blog…infelizmente não anotei a fonte…

Sempre fui fã de maioneses caseiras, especialmente as temperadas. O legal é que dá para fazer ao gosto do freguês, com pimenta, alho, açafrão, salsinha, curry, limão, mostarda, cebolas, escolha seu sabor favorito e mande bala! E como a quantidade é controlável, faça um pouco e não se estragará.

Apesar de muitos chiarem, essa receita usa ovo cru. Felizmente tenho acesso a ovos caipiras super frescos, então faço tranquila. Se você não quer correr o risco use outra receita com ovos cozidos, ok?

Maionese no vidro

1 ovo cru (usei caipira)

sal

mostarda escura

alho amassado

óleo

azeite (o melhor que tiver)

Num vidro grande de boca larga coloque o ovo inteiro, um pouco de sal, um pouco de mostarda (uma colher chá), meio dente de alho amassado e com o mixer ligado vá despejando um fio de óleo dentro do vidro até começar a tomar consistência de maionese. Desligue o mixer, experimente, veja se a quantidade de sal está boa, coloque um pouquinho de azeite (uma colher chá ou mais) e ligue novamente o mixer. A quantidade de maionese será definida por você, mais ou menos óleo. E também se quiser usar mais mostarda, suco de limão…

Eu costumo fazer assim em casa. Mas já fiz com salsinha picada, com manjericão, com raiz forte….

O azeite é para aromatizar, não use somente azeite ou a maionese ficará forte e pesada. E o óleo sempre de girassol ou milho. São mais saudáveis.

Esse dia em que tirei a foto usei num salpicão. Ficou uma delícia! Sempre faço com alguma antecedência e deixo na geladeira para gelar e pegar gosto! Melhor é fazer uma quantidade menor e usar no mesmo dia.

Bom apetite!

Mile high biscuits…nem tão altos mas muito saborosos!

23 out

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O esforço está valendo a pena, tenho conseguido fotografar algumas coisas que saem do forno e aos poucos vou postando aqui…às vezes não dá tempo de pegar a máquina, e fico com pena de não ter clicado um prato ou pão que ficou tão especial, mas isso é a vida de uma mãe de uma princesinha de 1 ano e quase 7 meses descobrindo armários, gavetas e já conseguindo ver em cima da mesa e pensando o que vai puxar dali…

Depois de ter experimentado os drop biscuits, receita da Cris, deliciosos e inspiradores, resolvi que faria os biscuits para comer como pãezinhos e não sobre uma torta ou ensopado.

Demorei mas fiz e ficaram muito, muito bons! O sabor da manteiga dá um toque muito especial e eles renderam bem, consegui 15 unidades usando um cortador de 6cm de diâmetro. Talvez eu tenha amassado um pouquinho mais do que o necessário na hora de abrir a massa, então não ficaram tão altos como a receita descreve, mas com certeza aparecerão muitas vezes em casa! Adorei!

Esses “pãezinhos” são muito comuns na culinária americana, seja para acompanharem uma sopa ou um cozido, aparecem mais como um side dish. Com uma tigela de Chili ou no café da manhã, não importa como resolver experimentá-los, eu adoro e tenho certeza de que você vai virar fã! Sempre me lembrava de comê-los na época de intercâmbio nos Estados Unidos, e ficava triste pois lá muitas pessoas compram no supermercado a massa já pronta para assar. Agora com essa receita bem simples e fácil de fazer não há mais porque sentir saudades!

Aparentemente a receita é de um restaurante muito famoso por sua boa comida, o Ruth Diner, em Utah, Estados Unidos. Não conheço o local, mas o resultado é muito bom mesmo!

Duraram 3 dias…num pote hermético. Tive que me segurar para não exagerar…ficam deliciosos no jantar, lanche e café da manhã! Como mini sanduíches, humm! Com peito de peru, queijo branco ou com geléia…! As crianças vão adorar levar de lanche na escola! Vale a pena experimentar! Só não me culpe depois se não conseguir para de comer!

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Ruth´s Diner Mile High Biscuits

(receita daqui)

3 xíc. trigo
1 1/2 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de açúcar
1 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
110g manteiga gelada
3/4 xícara de buttermilk
(3/4 xíc. leite + 2 colheres (sopa) de suco limão, misture e aguarde 5 minutos para usar)
1 ovo
1/4 xíc. água
(não precisei usar)

Pré-aqueça o forno a 220ºC.  Misture o trigo, sal, açúcar, bicarbonato de sódio e a manteiga gelada até que pareça migalhas. Pode-se usar duas facas ou um pastry dough cutter . Junte o buttermilk, ovo e, se necessário, a água para dar liga. O segredo é não mexer muito, só até que esteja  misturada a massa.

Numa superfície enfarinhada coloque a massa e abra numa espessura de 2,5cm.  Usando um cortador de biscoito ou um copo de 5cm corte a massa em discos.  Leve para assar numa forma untada com manteiga  por  12-15 minutos ou até dourar. Rende 12-15 biscuits, dependendo da espessura que a massa foi aberta.

Dicas para fazer biscuits maravilhosos (também fazem parte da receita):
*Somente misture a massa com as mãos, não use batedeira ou algo do gênero.  A massa ficará muito dura e seca. O segredo é não misturar demais. O melhor é usar um pastry cutter ou duas facas e ir cortando a massa aos poucos. Demora um pouco mais mas tenha certeza de que o biscuit será perfeito! Fique feliz se tiver pedacinhos de manteiga na sua massa…isso é que garante a massa leve e com textura.
*Deixe seu biscuit alto.  O melhor é que o biscuit seja alto e grosso e não com massa fina e dura. O biscuit mais alto fica mais macio. Abra a massa com a espessura de 2,5 a 3cm. O tempo de forno dependerá da espessura da massa.

Banana à milanesa para a Maria

3 dez

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Mesmo um pouco atrasada não quis deixar de mandar essa sugestão simples e saborosa para a Maria, uma portuguesa guerreira voluntária no Timor Leste e leitora do Tertúlia de Sabores. A Moira pediu aos leitores e amigos que dessem sugestões de receitas para a Maria usando um número reduzido de ingredientes e utensílios que ela possui. Leia mais aqui.

Essa receita é simples e muito saborosa, não costumo fazer muito pois é fritura e prefiro utilizar o forno para empanados, mas o gostoso é frita mesmo.

O termo à milanesa significa que é empanado com farinha de rosca, no caso a banana é passada em ovos batidos e depois na farinha de rosca. Diz-se que o termo vem de uma receita servida num almoço em Milão (Itália) em 1134. Leia mais aqui.

Maria, espero que adoce seus dias! Parabéns ao Tertúlia de Sabores e a Moira pela linda iniciativa!

Banana à milanesa

(para duas pessoas)

4 bananas nanicas médias ou 2 grandes descascadas

1 ovo batido (usei caipira)

farinha de rosca para empanar *

óleo para fritar

* eu faço minha farinha de rosca, guardo o pão francês que não é consumido e depois passo no ralador do processador, fica uma farinha mais flocada, tipo Panko. Ou então passo na lâmina mesmo, aí fica bem fininha. Depende do que irei empanar. A banana com a farinha de rosca flocada ficou mais crocante!

Passe as bananas no ovo batido, depois na farinha de rosca e frite em óleo quente até dourar. Escorra numa toalha de papel e sirva quente.

Eu servi com arroz e frango ao curry, mas pode ser sobremesa se servir com uma bola de sorvete de creme ou chocolate!

Dilly Onion Amish Bread / Pão Amish de Cebola e Dill – Bread Baking Day #43: Onion Breads

29 ago

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Please, scroll down for English

Mais um Bread Baking Day e desta vez consegui fazer o pão para participar! Esse é o número 43, dá para imaginar tantas possibilidades e tantas pessoas se entusiasmando para fazer pães e dividir com os outros? Pois é, é assim que funciona! Escolhe-se um tema e um  (a) blogueiro (a ) fica encarregado de difundir a escolha e depois que o dia passar e as receitas forem postadas mundo afora, catalogar e fazer um apanhado de tudo!  Adoro participar e ainda mais desta vez cujo tema é Pão de Cebola. A host da vez é a Judy, do Judy´s Gross Eats.

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Assim que li qual seria o tema, lembrei-me de uma receita que queria muito fazer de um pão de cebola com dill, receita Amish do maravilhoso livro The Amish Cook´s Baking Book. Já havia feito a receita de outra vez mas tive que adaptar os ingredientes pois não havia conseguido achar tudo. Desta vez estava com tudo necessário e aí resolvi dar uma ligeira adaptada novamente…ai,ai,ai…coloquei um pouco de centeio para dar um ar mais integral ao pão! Ficou divino!

A primeira vez que fiz não tinha cebola desidratada então resolvi usar uma cebola média bem picadinha refogada no azeite e o dill também ainda não estava na minha horta…aí usei tomilho fresco. Ficou muito bom e saboroso. Olha só a foto da primeira tentativa:

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Esses pãezinhos ficam deliciosos servidos morninhos acompanhando uma sopa ou uma boa salada!

Segue a receita adaptada:

Dilly Onion Rye Amish Bread

(12 pãezinhos ou um pão grande)

15g fermento fresco

1/4 xícara de água morna

2 colheres (sopa) de flocos de cebola desidratados

1 colher (sopa) de manteiga (temperatura ambiente)

1 colher (chá) sal

1 xícara  de queijo cotagge (usei ricota feita em casa)

1/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio

1 colher (sopa) de semente de dill ou de dill fresco picadinho

1 ovo grande

2  xícaras de trigo

1/2 xícara de centeio

Método manual

Dissolva o fermento na água morna numa tigela grande.  Adicione o açúcar, flocos de cebola, manteiga, sal, ricota, dill, bicarbonato e o ovo.  Aos poucos vá juntando o trigo e o centeio misturados, misturando bem após cada adição.  Após colocar toda a farinha, com ela já incorporada, sove a massa para deixá-la macia e homogênea.  Cubra com um pano de prato limpo e seco e deixe crescer num local morno sem corrente de ar por uma hora.

Após crescer, divida a massa em doze bolinhas ou forme um pão.  Unte uma forma com manteiga para a massa crescer novamente, coberta com um pano de prato limpo e seco, por meia hora a 45 minutos.

Pré-aqueça o forno a 177ºC  e asse até que estejam dourados e saia um som oco quando bater com os nós dos dedos na parte de baixo dos pães. Se quiser pincele manteiga sobre os pães.  Coloque numa grade para esfriar. Podem ser congelados em sacos bem fechados.

MPF

Unte a cuba da MPF com manteiga e coloque a água morna, o fermento, açúcar, manteiga, ricota, bicarbonato, sal, dill, ovo, trigo e centeio, por último a cebola em flocos.

Programe para o ciclo massa e deixe terminar. Geralmente dura 1 1/2h. Retire a massa da MPF e forme 12 bolinhas ou um pão. Unte uma forma com manteiga para a massa crescer novamente, coberta com um pano de prato limpo e seco, por meia hora a 45 minutos.

Pré-aqueça o forno a 177ºC e asse até que estejam dourados e saia um som oco quando bater com os nós dos dedos na parte de baixo dos pães. Se quiser pincele manteiga sobre os pães. Coloque numa grade para esfriar. Podem ser congelados em sacos bem fechados.

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Another Bread Baking Day arrived and this time I managed to bake the proposed bread theme!!!! This is BBD #43, can you imagine  so many possibilities and so many people getting all excited to bake breads and share? Well, that´s how it works! One blogger is chosen by Zorra to host the BBD and take care of the afterwards also. I love to take part of it and even more this time with Onion Bread theme! This time host is Judy, from Judy´s Gross Eats.

As soon as I read the chosen theme I remembered one recipe I had baked before, from the wonderful book The Amish Cook´s Baking Book.  Last time I baked it I had to adapt the ingredients because I hadn´t find them all.  This time I had it all set and in the counter, but then I decided to make another change…added some rye to the dough, to make it healthier! It came out wonderful!

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The first time I baked this bread I had to use fresh onion instead of dried onion flakes, so I sautéed the onion in olive oil first. I also did not have dill, so I used fresh thyme! Great idea, the bread was so tasty! This is the first attempt:

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They are great served with soup or a good salad!

Here´s the addapted recipe:

Dilly Onion Rye Amish Bread

(12 rolls or 1 loaf)

15g fresh yeast

1/4 cup warm water

2 tablespoons sugar

2 tablespoons dried onion flakes

1 tablespoon butter, softened

1 teaspoon salt

1 cup small curd cottage cheese (I used homemade)

1 tablespoon dry dill seed or dill weed

1/4 teaspoon baking soda

1 large egg

2 cups bread flour

1/2 cup rye

 

Manual method

Dissolve the yeast in the water in a large bowl. Add the sugar, onion flakes, butter, salt, cheese, dill, baking soda and egg.  Mix well. Slowly add the flours, mixing after each addition. After all the flours are added and stirred in, knead the dough to make it soft.  Cover with a damp cloth and let it rise in a warm place free of drafts for one hour.

After one hour, divide the dough in 12 or make one loaf.  Butter a baking sheet and set the rolls or the loaf for the second rise. Using a sharp knife or a blade, make a cross in the top of the rolls. Cover with a damp cloth and let it rise for 30 to 45 minutes.

Preheat the oven to 350F.  Bake until golden brown and the bottoms sound hollow if tapped.

You can brush meltd butter on the rolls. Let them cool on a wire rack.

Bread Machine

Butter the bowl of the Bread Machine and put the water, yeast, sugar, butter, cheese, salt, dill, egg, flours, baking soda and the dried onion.

Use the dough cicle, normally it takes 1 1/2 hour.

Take the dough out after the cicle has ended and shape 12 rolls or 1 loaf.

Using a sharp knife or a blade, make a cross in the top of the rolls. Cover with a damp cloth and let it rise for 30 to 45 minutes.

Preheat the oven to 350F. Bake until golden brown and the bottoms sound hollow if tapped.

You can brush meltd butter on the rolls. Let them cool on a wire rack.

Minha versão do Coleslaw

8 set

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Faz tempo que não apareço por aqui, e o feriado prolongado sem acesso ao computador (e com acesso à praia…) ajudou. Já de volta às panelas e ao blog que me dão tanto prazer, trago hoje uma versão bem pessoal da salada de repolho típica americana, chamada “Coleslaw”.

Encontrada em todos os estados dos EUA, o Coleslaw é basicamente uma salada fria de repolho, suavemente agridoce e servida como acompanhamento de barbecues, hamburguers, hot dogs e frango frito. Há também um sanduíche dessa salada. As variações nos ingredientes são inúmeras e o segredo é deixar o molho curtir na salada antes de servir, então, deixe umas 2 horas na geladeira depois que prepará-la.

Normalmente faz-se a salada usando maionese para dar liga ao molho, mas um iogurte mais denso dá conta do recado e é menos calórico.

Esta receita fiz com um repolho lindo que ganhei de uma vizinha muito generosa, ela possui uma chácara e trouxe a feira: alface americana, almeirão, agrião, espinafre, repolho verde e roxo, couve…uma delícia!

Coleslaw

(para 2 pessoas como entrada ou para 1 faminto como refeição)

1/3 de um repolho roxo cortado bem fininho (usei o processador de alimentos com a lâmina lascas)

1 laranja Bahia em cubos (descascada, sem caroços e sem a parte branca)

1 maçã Fuji em cubinhos (descascada, sem sementes)

1/4 de xícara de noz pecan picada grosseiramente (reserve umas duas metades para enfeitar)

gergelim preto (ou sementes de linhaça, ou girassol, escolha sementes de sua preferência)

azeite de oliva

sal

1 1/2 colheres (sopa) de maionese light

um tiquinho de vinagre

Misture o azeite, sal, maionese e o vinagre e incorpore bem.

Numa tigela coloque os outros ingredientes e misture o molho. Leve para refrigerar por umas duas horas antes de servir, tampado com filme plástico.

Não coloquei açúcar pois a laranja deu o doce necessário à salada.

Refeição maravilhosa e refrescante!