Não pude deixar de me lembrar dessa receita assim que li o post apimentado no Diga Maria. A Maria postou uma receita perfeita para amantes de pimenta e explica um pouco mais sobre o porque da ardência na boca…Deu vontade…
Aprendi a gostar e apreciar as pimentas…começou ainda adolescente, quando morei na fronteira do México e Estados Unidos…e foi aumentando…ainda sou tímida, vou experimentando devagar , mas confesso que o ardor anestesia a boca e dá uma sensação muito boa… uma experiência gastrosensual…
A ardência das ditas cujas pode ser medida por uma escala desenvolvida por um químico, Scoville. Quer saber mais, leia no blog Edu Explica.
fonte: Edu Explica
Meu pai pediu-me para comprar para minha mãe o livro Man oushé – Inside the street corner Lebanese Bakery, da super simpática Barbara Massad. Libanesa de nascimento ela morou nos Estados Unidos e depois voltou já adulta ao Líbano. A culinária estava na veia, seus pais tinham um restaurante na Flórida e ao voltar para seu país natal tentou ganhar a vida de outras maneiras mas acabou se rendendo a gastronomia. Atualmente é fotógrafa na área de alimentação e escritora de livros de culinária. Saiba mais aqui.
Antes de concluir a compra já estava apaixonada pelo livro…e quando chegou pedi emprestado para namorar…o livro…as fotos… Que qualidade de imagens e quantas histórias maravilhosas. Vale a pena!
Fizemos um jantar típico libanês, que fica para outro post, já que é mais longo…mas essa pasta de pimenta nos conquistou! Uma delícia aos olhos e ao paladar! Não é muito forte, pode ser comida sobre uma bruschetta ou um filé de frango ou carne bovina…ou até acompanhando um cozido…vale tudo!
E as pimenteiras da horta da minha mãe estão sorrindo à toa…carregadas e nos convidando a uma degustação. Vai rolar mais essa semana…e eu dou a maior força…!
Ribb al-harr – pasta de pimenta vermelha
1 kg pimenta vermelha bem picante (4 xíc)
1 kg pimenta vermelha doce (4 xíc)
2 colheres de sopa de sal
120 ml de azeite
1. Lave as pimentas em água fria. Seque bem. Use luvas para abrir as
pimentas no sentido do comprimento e retire todas as sementes e
membranas.
2. Passe-as pelo processador, junte o sal, mexa bem. Deixe-as por 2
horas num escorredor.
3.Numa panela com pouco azeite cozinhe as pimentas em fogo leve por cerca de 15 min. até ficarem tenras. Deixe esfriar.
4.Coloque num vidro esterilizado e junte o azeite, cobrindo bem a pasta.
5. Para conservar cozinhe os vidros em panela com água por 15 min.
A dona da receita faz sua remessa no final do verão para durar todo o ano. Após aberto deixe na geladeira.
Obs: a receita é suave. Quem preferir pode aumentar a quantidade de
pimenta picante. É importante manter sempre muito azeite sobre a pasta para conservar, senão mofa.
Minha mãe fez menos quantidade, pode ser feita uma proporção para as pimentas que obtiver. O resultado é tão bom que foi possível até passar no pão!!
Fonte: Barbara Abdeni Massaad – Man oushé – Inside the street corner Lebanese Bakery
Ve, esta pasta estaá com uma linda pinta. Gosto muito de pimenta, das que realçam o sabor, deixam um lindo perfume.VC tem antepassados libaneses também?
Minha amiga, preciso disso…kkkk
Afinal, uma experiencia gastrosensual é algo que não posso dispensar!
Fiquei na dúvida aqui: o que seriam pimentas doces? pensei, pensei, e descobri que não conheço nenhuma, só o pimentão vermelho: será?
Olá!!
Meu namorado é descendente de libanês e estou doida para fazer essa receita para o natal. Porem não sei quais pimetnas usar. Pensei na Pimenta de Jales ou dedo de moça como a ardida . Para as doces pensei na biquinho e na chilena.
Qual você me indica!!
Um grande abraço e se tiver mais alguma receita árabe pode ficar a vontade para compartilhar!!
Adorei a receita. Posso substituir as pimentas frescas por secas? Abs
Me perdoe mas fiquei com uma dúvida. As sementes são descartadas e é feita a pasta só com as “peles” das pimentas?