Arquivo | maio, 2010

Challah – Bread Baking Day #30 – Breads with a twist

31 maio

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BreadBakingDay #30 - last day of submission June 1st, 2010

* Scroll down for English version

Como já postei há alguns dias, o Bread Baking Day #30 tem como tema Breads with a twist, que nada mais são do que pães torcidos da forma que você escolher!  Estes eventos para celebrar o pão foram criados pela Zorra do blog Kochtopf e este mês tem como host a Natashya do blog Living with the kitchen with puppies.

Amanhã é o último dia para postar sua receita com fotos e no dia 4/junho a Natashya vai tentar postar o round up das receitas que recebeu.

Mais informações aqui e aqui.

A receita deste pão delicioso veio do livro Making bread at home, do Tom Jaine. O Challah é um pão tradicional judaico, consumido no dia de descanso semanal, isto é, às sextas-feiras. Tem um modo especial de ser trançado e este é um dos segredos deste pão. Nesta receita a proposta é fazer um pão enrolado como um caracol e coberto com gergelim ou sementes de papoula.

Sempre quis experimentar essa linda iguaria e o fiz sem pretensões de seguir à risca as orientações religiosas, somente com a vontade de provar algo novo e muito saboroso. O pão fica muito bonito e é muito gostoso, vale a pena. Da próxima vez tento fazer a trança.

Challah

(1 pão grande)

2 ovos inteiros e água morna o suficiente para os dois ingredientes medirem 225ml

1 colher (sopa) de mel

15g de fermento fresco para pão

450g de trigo

1 colher (chá) de sal

60g de manteiga sem sal (temperatura ambiente)

1 gema de ovo batido com um pouquinho de água (eggwash)

sementes de gergelim ou papoula para decoração

  • Coloque os ovos e a água morna numa vasilha, acrescente o mel e o fermento fresco, mexendo bem para dissolver.
  • Coloque o trigo e o sal em outra tigela e incorpore a manteiga.  Faça uma cova e junte a mistura de fermento e ovos.
  • Aos poucos vá misturando até atingir uma massa macia e então sove numa superfície lisa e enfarinhada por aproximadamente 5 minutos.
  • Coloque a massa numa tigela levemente untada e cubra com plástico filme para não ficar com a superfície ressecada.  Deixe em temperatura ambiente por aproximadamente 3 horas.
  • Sove novamente a massa em superfície enfarinhada por 5 minutos e deixe crescer outra vez coberta com plástico filme por mais 1 ou 2 horas em local morno (26ºC), até que dobre de volume.
  • Para dar a forma no pão faça um cilindro de aproximadamente 40/50cm de comprimento  e enrole como um caracol, apertando bem a ponta para manter a massa enrolada enquanto cresce. Coloque numa forma untada com manteiga para crescer por mais 1 hora.
  • Pré-aqueça o forno a 200ºC enquanto a massa cresce.
  • Pincele a superfície do pão com o eggwash e polvilhe com a semente escolhida, caso queira usá-la.
  • Asse em forno médio/alto por aproximadamente 40 minutos ou até que passe no teste da batida (bata com os nós dos dedos na parte de baixo do pão até que saia um som oco).
  • Deixe esfriar numa grade.

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As I already posted some time ago, Bread Baking Day #30 has Bread with a twist as a theme this month.  These great events to celebrate bread were created by Zorra from Kochtopf and this month´s has Natashya from Living with the kitchen with puppies as the host.

Tomorrow (June 1st) is the deadline to post your recipe and picture and on June 4th Natashya will try to post the round up.

More information here and here.

This delicious bread recipe comes from the book Making bread at home, by Tom Jaine. Challah is a traditional jewish bread eaten on rest day, which is friday. There is a special way to braid this bread and this is one of the secrets of the recipe. In this recipe the author of the book proposes to make a twisted/coiled bread and cover with sesame seeds or poppy seeds.

I have always wanted to taste this beautiful food and baked it with no other purpose than that.  I did not follow religious instructions and did not mean to hurt other peoples feelings.  Just wanted to fix something new and flavorful. The bread is beautiful and very tasty, worth doing it! Next time I will try to braid as it should be.

Challah

(makes 1 large loaf)

2 eggs and tepid water in a jug, to measure in total 225ml

1 tablespoon honey

15g fresh yeast

450g unbleached white flour

1 teaspoon salt

60g unsalted butter

1 egg yolk beaten with a little water for glaze

poppy seeds or sesame seeds for decoration (optional)

  • Put the eggs and tepid water in a bowl, add the honey and yeast, and stir to dissolve.  Mix the flour and salt in a bowl and rub in the butter.  Make a well in the centre and pour in the yeast liquid.  Mix to a soft dough, then knead on a lightly floured work surface for 5 minutes.
  • Place the dough in a bowl with a piece of oiled clingfilm pressed to the surface, to prevent skinning, and leave to rise at room temperature for about 3 hours.
  • Turn out on to the lightly floured worked surface and knead for 5 minutes.  Return the dough to the bowl, cover again and leave to rise a second time in the warm (26ºC/80ºF) for between 1 and 2 hours, until at least doubled in size.
  • For the final shaping, gently roll the dough into a sausage about 40/50cm long taking care not to tear the skin on the top side and showing no joins from the turning and rolling.  Make a simple coil, pinching the end to hold the shape in the oven.  Place in a greased baking sheet, cover with oiled clingfilm and prove at 26ºC/80ºF for about 1 hour.  Meanwhile, heat the oven to 200ºC/400ºF.
  • Brush the loaf with the eggwash and scatter with the poppy or sesame seeds, if using.  Bake on the middle shelf of the oven for 40 minutes or until a hollow sound comes out when you knock the base of the bread.
  • Cool on a wire rack.

Cuidados de uma neta

27 maio

Amor de vó.
Tão puro, tão próprio.
Amor de vó não amor de mãe, nem de tia, nem de vizinha, nem de babá.
Amor de vó é amor sorridente, com rugas num rosto doce de admiração, amor de vó é amor saboroso, bom bolos quentinhos e café feito na hora.Amor de vó é o silêncio da sabedoria, as palavras sempre leves, sempre calmas, palavras de quem sabe o que diz.
Amor de neta é eterno, amor de neta é grato, amor é de neta é feito amor de vó, puro, cristalino, cúmplice, porto-seguro.
Amor puro de puro amor.

 

Esta semana estou cuidando da minha avó, ela que sempre cuidou dos netos agora precisou de um carinho extra. Vim correndo, sem titubear e estarei por aqui… mas sem máquina e acredito que sem posts… Semana que vem volto para casa e as receitas retornam. Fiquem em paz e cuidem muito bem dos seus avós. Beijos. Ah, achei esse lindo texto, infelizmente não sei o autor, alguém me ajuda?

Vó, te amo.

Gelado de Kiwi

21 maio

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Quando meus pais vêm do sítio para a metrópole sempre trazem pelo menos uma caixa bem grande cheia de delícias, seja de produtos da região onde moram ou colheita da casa deles…eu simplesmente adoro!

Nos dias que antecedem a vinda meu pai sempre nos pergunta o que gostaríamos que trouxessem…não é uma delícia? Sempre peço mel, maçãs (muitas vezes conseguem orgânica), ovos caipiras, dentre outras coisas…

É impressionante como somos o espelho dos nossos pais, na maioria das vezes…Lembro quando éramos pequenos e viajávamos de carro para as férias na casa dos meus avós ou para outro local mais distante.  Era uma jornada na maioria das vezes longa, para nós cansativa pois meus pais sempre gostavam de ir devagar, parando em todas as vendinhas da estrada…tira foto disso, pega muda daquela planta, agora é xixi…e sem falar na hora da merenda…

E o carro chegava ao destino com mil e uma coisas que tínhamos comprado ou adquirido na viagem. Não preciso dizer que as crianças (inclusive eu…) achavam tudo uma chatice…por que não vamos de avião????

Hoje sou igualzinha a eles…meu marido até ri. Ele já sabe que se a parada para o xixi tem uma loja de artesanato ou comida típica é mais longa, tenho que ir lá ver….E banca de estrada? Uma vez voltavamos de umas férias no sítio dos meus pais e a polícia florestal nos parou…queriam saber se éramos vendedores ou algo do gênero, tantas eram as coisas comestíveis que trouxemos.

Tudo isso para dizer que esses kiwis eram muito especiais, viajaram mais de mil e tantos quilômetros para virar um delicioso gelado… do quintal do vô e da vó para cá!

Fiz assim: bati no liquidificador 3 xícaras (200ml) de kiwi picado (sem casca claro…) com 1/2 lata de creme de leite e 100ml de iogurte natural. Juntei 8 colheres (sopa) de açúcar e 3 colheres (sopa) de mel. Coei e levei à geladeira por 1 hora. Depois levei à sorveteira e em 25 minutos estava pronto. Coloquei num pote de sorvete e levei ao freezer por mais 1 hora para ficar mais encorpado.

Ficou uma maravilha!!!!

Dica de amiga: cobertura de doce de leite e chocolate…hummmmmm!

19 maio

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A coisa mais engraçada é quando de repente me dou conta de que onde estiver a conversa sempre vai para o lado da comida, seja trocando dicas, receitas ou impressões sobre restaurantes, supermercados e feiras… fazer o que? Eu gosto mesmo desse negócio!

Numa dessas sessões de tricô gastronômico uma amiga do prédio (sim, temos um grupo de mães e babás muito legal no prédio!) me deu uma dica deliciosa: uma cobertura de doce de leite e chocolate para bolos. 

Gente, fala sério, imaginem se não fiquei salivando pensando a maravilha que deveria ser… Daí que na fruteira havia algumas bananas nanicas já passando da hora de virar doce ou algo do gênero e resolvi fazer aquele bolo de banana dos deuses que já postei aqui, lembram? A Maura também fez e amou, postou no blog dela dia desses e me trouxe o sabor à memória…

Fiz o bolo mas não queria fazer a cobertura sugerida na receita…e daí para fazer a nova que a minha amiga ensinou foi um pulo..ou melhor, algumas viradas de colher.

Vocês não têm noção do quanto é fácil e deliciosa! Sério…para aqueles momentos em que não dá para fazer nada mais cheio de nove horas e você quer impressionar…façam essa cobertura!

Método: um pote de 400g de doce de leite daqueles mais escuros (usei industrializado, da Aviação que é um dos meus favoritos) misturado com 2 colheres (sopa) de cacau em pó (usei cacau pois achei que chocolate ficaria doce demais para nosso paladar…fica a seu critério). Só isso…! Misture bem e cuidado para não tomar um banho de cacau…
Coloque sobre o bolo pronto e frio. Se quiser faça uns desenhos como eu fiz e depois leve um pouco à geladeira, senão alise com uma
espátula para alisar bolo.

Adorei essa cobertura!

A fila anda…

19 maio

Estou na fase de mudanças, quero mudar a cara do blog…ainda estou estudando se este novo template está me agradando…o WordPress é ainda meio complicado para meus parcos conhecimentos de programação…

Vamos ver se fica esse ou se mudo…
Beijos!

Fondue importada e improvisada…

17 maio

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Dia desses minha irmã mandou umas fotos do niver dela mês passado.  Dentre as fotos muito especiais estava uma foto de uma Fondue que ela e o namorado fizeram e pedi para postar aqui.

Nada de diferente se não fosse a grande idéia do namorado em improvisar o rechaud…uma vela pequenininha e a grade do fogão! Adorei a solução criativa e resolvi dividir aqui a foto e a receita da Fondue deles, num clima bem francês (eles moram lá…).

A origem dessa maravilha é controversa mas diz-se que a receita é da Suíça francesa e a palavra fondue é feminina (a fondue e não o fondue).  Significa fundida ou derretida. A receita mais antiga desta massa fundida encontra-se em um livro de cozinha escrito em Zurique em 1699. Dentre várias versões para a origem do prato, a mais aceita se situa na Idade Média, cerca de sete séculos atrás, nos Alpes da Suíça, como conseqüência de uma superprodução de queijos. Os produtores, para melhor conservarem o queijo à espera de uma nova temporada, derreteram e fortificaram a massa com kirsch (destilado de cerejas) que, depois de outra vez enrijecida pelo frio, duraria mais. No meio desta experiência, então inédita, um cidadão que mereceria uma estátua no centro de Genebra se seu nome não tivesse sido injustamente esquecido pela história, espetou um pedaço de pão em haste para provar a poção. (Fonte: Revista Adega)

Confesso que não conheço os dois primeiros queijos que ela menciona na receita mas reproduzo aqui conforme as instruções da mana:

Fondue de queijo

“250g de queijo comté , 250g de queijo beaufort e 100g de queijo emmental, ralados

Passar um dente de alho na panela, colocar pimenta do reino moída e uma pitada de noz moscada.  Acrescente 3/4 de taça de vinho branco seco, ferver e juntar os queijos aos poucos até derreter. E pronto! Foi super bem servido pra duas pessoas que comem bem!”

Os pães ficam a critério dos fregueses…eles com certeza comeram com uma autêntica baguette…!

Bon soir!

A foto é da mana e do cunhado! Adorei! Espero poder experimentar essa fondue aí na casa de vocês!

Para dar um up no seu jantar: rosbife com batatas Hasselback

14 maio

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Será o alinhamento dos astros que faz com que uma inspiração aconteça? Um pôr do sol avermelhado ou os pingos de chuva nas folhas? Não me lembro qual foi o acontecimento aquele dia mas eu estava literalmente inspirada e esse foi o jantar.

Adoro rosbife feito na panela de ferro, diferentemente da minha mãe que prefere usar o forno, eu acho que a carne fica muito mais suculenta e o sabor divino!  E essas batatas Hasselback com fatias de alho e alecrim foram o casamento perfeito!

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Essas batatas são um prato sueco e foram servidas no restaurante Hasselbacken em Estocolmo no idos de 1700 (é isso mesmo!). Também conhecidas na Irlanda como batatas acordeão pela forma de corte. Hoje são servidas em várias cozinhas e deliciosamente saborosas! (leia mais aqui, aqui e aqui)

Fiz assim:

Rosbife

Pré-aqueça uma panela alta e grande de ferro, fogo forte.  Coloque um fio de óleo ou azeite de oliva. Pegue uma peça média de rosbife, limpa e sem o cordão e salpique sal (eu uso sal do Himalaia) só na hora em que for usar. 

Sele bem a carne por todos os lados, deixando-a bem dourada. Eu gosto do rosbife vermelhinho por dentro, mas o tempo de cozimento vai depender do seu gosto.  Retire a carne da panela e jogue o conteúdo de uma bandeja de cogumelos Paris. Se forem médios deixe-os inteiros, senão podem ser cortados ao meio.  Salteie os cogumelos até que fiquem dourados.  Retire e reserve.

Na mesma panela frite rodelas de uma cebola grande até que estejam douradas. 
Volte os cogumelos e a carne na panela e deixe tampado por 10 minutos em fogo médio baixo. Sirva imediatamente com as batatas e salada verde.

Batatas Hasselback

Separe 5 batatas médias com casca (bem lavadas e secas) cortadas cuidadosamente em fatias sem que o corte vá até o final. As rodelas ficam presas na parte de baixo da batata. Use uma faca afiada e faça as fatias não muito grossas.

Para cada batata fatie um dente de alho grande (5 dentes ou mais dependendo do seu amor por alho!) e coloque as fatias de alho entre as fatias da batata.

Pré-aqueça o forno a 200ºC e arrume as batatas numa assadeira untada com azeite. Sobre cada batata coloque um pedacinho de manteiga, regue com um fio de azeite e polvilhe sal.

As batatas estarão prontas quanto a parte de fora estiver crocante e o meio macio. Eu polvilhei parmesão ralado e alecrim seco sobre as batatas 5 minutos antes de ficarem prontas. O tempo de forno foi aproximadamente 50min-1 hora, mas dependerá do seu forno.

Bread Baking Day #30 : Twisted Breads (Pães torcidos)

12 maio

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O Bread Baking Day #30 tem como tema Twisted Breads, ou seja, Pães Torcidos (trançados, entrelaçados, torcidos de alguma maneira!). Este evento é uma celebração à arte da Panificação criada pela Zorra, do blog Kochtopf.  Já participei várias vezes e asseguro que além de aprender muitas novas dicas e receitas, o desafio de procurar e testar uma nova forma de fazer pão é uma delícia! 

Há também uma comunidade do Bread Baking Day no Facebook, dê uma olhada e torne-se um fã.

Este evento de número 30 tem como anfitriã a Natashya, do Living in the kitchen with puppies.

Como participar do Bread Baking Day #30

  • Asse um pão feito com fermento, doce ou não, com a forma retorcida, da maneira que preferir (trançados, entrelaçados…use sua imaginação).
  • Faça uma postagem no seu blog com um link para o post da Natashya.
  • Uma receita por blog, por favor.
  • A receita deverá ser em inglês.
  • Caso não possua blog envie o texto, foto e detalhes da receita (tudo em inglês) para a Natashya.
  • Envie um email para livinginthekitchenwithpuppies@hotmail.com  com os seguintes dados:
    • Nome
    • localização (cidade e país)
    • nome e URL do blog
    • o nome do pão e o link para a postagem
    • uma foto do pão (250px)
    • Assunto: BBD#30: Breads with a Twist!
  • A postagem deverá ser feita até o dia 1de junho de 2010, bem como o envio do email para a Natashya.

Vamos participar? Depois será publicado um post pela anfitriã Natashya com todas as receitas enviadas e links para os blogs participantes!

Quindim ou Brisa do Lis

10 maio

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Espero que todas as mamães tenham tido um domingo lindo e muito feliz! Consegui passar o dia das mães com minha mãe e também com a minha irmã querida, também mamãe! Foi uma delícia! Acabamos viajando para o interior e pegamos um friozinho bem europeu, o termômetro marcava 10ºC…uma névoa…deu a maior preguiça de voltar…

Vamos ao quindim… O marido fez aniversário no início do mês e eu quis fazer um super agrado. Resolvi que o jantar seria massa (que ele ama!) e de sobremesa Quindins!  Preparei tudo e eis que perto da hora que ele sai do trabalho me liga dizendo que estava fazendo um relatório de última hora e que não tinha hora para sair da empresa…  Bom…lógico que fiquei chateada, não com ele que não teve culpa, mas o jantar de comemoração virou um jantar em etapas…enfim, ele gostou mesmo assim e adorou a surpresa!

O quindim é um doce da minha infância, minha avó sempre fazia, ela usava ovos de pata ou gansa (vindos do sítio que tinham) e os docinhos eram devorados com um prazer enorme pela família toda! Atualmente o sítio já foi vendido e minha avó não se aventura mais na cozinha, então minha mãe, eu e minhas irmãs nos encarregamos de aprender os quitutes para continuar a tradição. 

Também chamado de Brisa do Lis em Portugal, lá o doce leva amêndoas.  Diz-se originário da Leiria, às margens do rio Lis.   Esse doce de lá na terrinha caiu nos encantos do nosso povo. Leia mais aqui e aqui.

Gente, essa receita é da mãe da Magel, uma grande amiga da minha mãe, e é daquelas receitas infalíveis que ficam deliciosas e melhor ainda, você escolhe a quantidade de docinhos que quer fazer. Deixa eu explicar: cada gema usada rende um quindim.  Eu não quis exagerar então usei 4 gemas e o resultado final foram 4 lindos e bem amarelos docinhos!

Quindim

(para 10 quindins tamanho médio) (veja observação abaixo)

10 gemas em temperatura ambiente

10 colheres (sopa) de côco fresco ralado (se usar seco deixe hidratar uns 10/15 minutos em água antes de usar)

10 colheres (sopa) de açúcar

1 coher (sopa) de manteiga em temperatura ambiente

Misture bem os ingredientes numa tigela, de preferência de vidro ou inox, não precisa bater na batedeira.  Unte muito bem (não economize) com manteiga forminhas de alumínio, de quindim ou empadas e depois coloque bastante açúcar refinado até que cubra toda a manteiga.  Essa etapa deve ser feita com cuidado para que toda a superfície da forminha fique muito coberta com a manteiga e o açúcar, senão não desenforma bem após assado. 

As minhas forminhas são altas, e enchi até a metade, isso é bom pois a água do banho-maria não pode cair no doce, ok?

Leve para assar em banho-maria, fogo médio, até que a parte de cima esteja dourada.  Retire do forno, e coloque as forminhas num local para esfriarem.  Quando estiver totalmente frio, com o auxílio de uma faca de ponta, vá desgrudando os docinhos, cuidado para não “machucar” o doce.  Desenforme e coloque em forminhas ou pratinhos para servir.  Eu guardei na geladeira pois doces de ovos estragam logo.

* Observação: como queria poucos docinhos usei 4 gemas, 4 colheres de côco, 4 colheres de açúcar e 1/3 colher de manteiga, ok?

Ficou uma delícia, como usei ovos caipiras eles ficaram bem amarelinhos! Ah, não jogue as claras fora, coloque em vidros e congele ou guarde na geladeira para outras receitas. Logo posto aqui o que fiz com elas!

Pão caseirinho da Maura

6 maio

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Já faz alguns posts que não falo de pães…então aqui vai uma receita maravilhosa que já fiz várias vezes e dá super certo!
Esses pãezinhos ficam lindos e muito saborosos, além de fofos. Já fiz metade da massa em formato pequeno e o resto numa forma de bolo inglês média.  Com gergelim em cima e sem. E o eggwash (um ovo batido com um pouquinho de água) por cima dá um acabamento lindo, não?

A receita é da Maura, que de trainee não tem nada, é uma super chef, as maravilhas do blog dela são lindas e gostosas! Maura, obrigada pela linda receita!!!

Ela fez na mão e eu na MPF. Segue abaixo a receita conforme está no blog dela e depois o jeito que fiz na MPF:

Pão caseirinho

2 colheres (chá) de fermento biológico seco ( eu usei 1 tablete do fresco)

1 ovo

3/4 xícara (chá) de leite

2 colheres (sopa) de açúcar

1 1/2 colheres (chá) de sal

1 colher (sopa) de manteiga

3 xícaras (chá) de farinha de trigo aproximadamente (eu usei um pouco menos)
Preparo

Escolha um recipiente grande para fazer a massa.

Misture 2/3 da farinha de trigo com o fermento biológico seco, o sal e o açúcar. Reserve. Quebre o ovo dentro de uma jarra medidora e complete com leite até atingir 240ml.

Misture com um garfo e junte com os ingredientes secos, junte a manteiga e misture, de início com uma colher ou garfo. Passe a massa para uma bancada polvilhada de farinha de trigo e comece a sovar fazendo movimentos de "ir e vir" rasgando a massa com a palma da mão. Adicionando o resto da farinha de trigo. Faça isso durante uns 5 a 10 minutos (eu aguentei 5) ou até que a massa mude de coloração ficando com a cor mais clara, e com aspecto rendado.

Com a ajuda de uma espátula para desgrudar a massa da bancada sove por mais 15 a 20 minutos. Ela deverá ficar bem maleável. Cubra e deixe crescer até dobrar de volume (cerca de 40 a 60 minutos).
Depois de crescida coloque numa bancada polvilhada com trigo e corte-a em 16 pedaços e modele os pãezinhos, no formato desejado. Coloque em uma assadeira e deixe crescer até dobrar de volume novamente. Pré-aqueça o forno em temperatura média, por uns 15 minutos. Asse-os por cerca de 20 minutos ou até dourarem.
Obs: Você pode substituir o fermento seco pelo fresco, use 1 tablete.
Ou você pode fazer sem ovo, para isso use 240ml só de leite.

Na MPF (como eu faço)

3/4 xícara (chá) de leite (já fiz também com buttermilk, e também iogurte) 

2 colheres (sopa) de açúcar

2 colheres (chá) de fermento biológico seco (ou 1 tablete do fresco)

1 ovo inteiro (melhor se estiver em temperatura ambiente)

1 colher (sopa) de manteiga

3 xícaras (chá) de farinha de trigo

1 1/2 colheres (chá) de sal

Coloque na cuba da MPF untada com azeite ou óleo os ingredientes na ordem acima e selecione o programa Massa.

Assim que o ciclo acabar retire da MPF e molde os pãezinhos colocando-os em assadeira untada ou com papel vegetal ou tapete de silicone (foi o que fiz). Da segunda vez que fiz moldei os pães pequenos pois mando também como sanduíche no lanche da escola e ficam num tamanho bom. Dá para rechear se quiser, com um pedacinho de chocolate meio amargo ou ao leite fica um sonho!

Pincele os pãezinhos com o eggwash e coloque gergelim ou papoula se quiser, senão só pincelados também ficam lindos e brilhantes.  Deixe crescer até que dobrem de volume. 

Pré-aqueça o forno em temperatura média, por uns 15 minutos. Asse-os por cerca de 20 minutos ou até dourarem.  Retire do forno e deixe esfriarem completamente sobre uma grade. Guarde em um container hermético.